sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Concurso vai escolher o nome de estrela gêma do Sol



     Estrelas são identificadas na comunidade científica com códigos adotados em catálogos internacionais. Mas que tal criar um nome bem brasileiro para uma estrela parecida com o nosso Sol?
     O IAG está procurando um nome informal para a estrela HIP 102152. Essa estrela é considerada um “gêmeo solar” porque possui massa e composição parecidas com a do nosso Sol. Com 8,2 bilhões de anos, ela é o gêmeo solar mais velho já identificado até agora. Estrelas como ela ajudam a entender mais sobre a história e evolução do Sol.
     Para participar do concurso, envie para nós sua sugestão com um nome e uma história (real ou fictícia) para a estrela HIP 102152. Serão aceitos os nomes enviados somente pelo formulário online, até o dia 1º de outubro de 2013!

Prêmios:

1º lugar: 01 Tablet Samsung Galaxy
2º lugar: 01 Telescópio de 70mm
3º lugar: Conjunto de livros de Astronomia

     Observação: o nome escolhido será informal e não substituirá o código HIP 102152. Este concurso não tem afiliação com a União Astronômica Internacional.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Diário de um Futuro Professor - Capítulo 4

Hoje é dia 23 de julho de 2013. Neste dia tão frio, enfim saiu o resultado das 1ª e 2ª fases do concurso estadual para professor. Para minha felicidade, minha nota da redação foi muito boa, o que me garantiu uma nota final na 2ª fase de 7,75. Vale lembrar que isso vale apenas para a disciplina de Ciências, já que em Matemática em já estou fora. O resultado pode ser conferido pelo site da PUC (clique aqui). Agora, é aguardar a Prova Didática, que ainda será marcada, por meio de um novo edital. Desejem-me sorte.


Eder Ferreira

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Áreas das Figuras Planas - Geometria Básica



    Área ou superfície de uma figura plana tem a ver com o conceito (primitivo) de sua extensão(bidimensional). Usamos a área do quadrado de lado unitário como referência de unidade de área, chamando de metro quadrado (m²) sua unidade de medida principal.

Área do Quadrado

Área do Retângulo 

Área do Paralelogramo

Área do Losango 

Área do Trapézio

Triângulos Quaisquer 

Triângulo Retângulo

Triângulo Equilátero

Fórmula de Heron 

Área do Círculo 

Área da Coroa Circular 

Área Setor Circular 

Área Segmento Circular

Dica! Muitos exercícios de áreas cobram conhecimen-tos de tópicos anteriores, principalmente relações métricas e semelhança; portanto fique atento...

(FUVEST) Na figura ABC é retângulo com catetos BC = 3 e AB = 4. Além disso, o ponto D pertence ao cateto AB, o ponto E pertence ao cateto BC e o ponto F pertence a hipotenusa AC, de tal forma que DECF seja um paralelogramo. Se DE = 3/2, então a área do paralelogramo DECF vale:
a) 63/25
b) 12/5
c) 58/25
d) 56/25
e) 11/5 




Dica! Duas figuras planas são equivalentes quando possuem a mesma área, podendo ser do mesmo tipo ou não.

(UFRJ) Há um conhecido quebra cabeças que consis-te em formar um quadrado com as partes de um triân-gulo eqüilátero como mostram as figuras.
Partindo-se de um triângulo com 24cm de perímetro, determine o perímetro do quadrado formado:

segunda-feira, 24 de junho de 2013

A água furiosa (Experiência de química)

      Mais uma experiência super bacana do Manual do Mundo. Dessa vez, Iberê Thenório nos mostra como fazer uma água que muda de cor quando agitada, e explica quais reações químicas estão por trás desse curioso fenômeno. Confira:


quarta-feira, 19 de junho de 2013

Livro "Relações Quadráticas", de Eder Ferreira

     
Para conhecer o livro clique aqui

Sinopse:

      Este livro é fruto do árduo trabalho do matemático e escritor Eder Ferreira, que por dez anos estudou a fundo as relações algébricas existentes entre quadrados perfeitos e não perfeitos. Onde outros estudiosos viam apenas cálculos simples, Eder Ferreira descobriu intrincadas ligações numéricas, que ao longo do estudo, foram se delineando, até chegarem aos cálculos aqui apresentados. Como resultado, além de um livro recheado de concepções matemáticas valiosas, o autor conseguiu chegar a importantes conclusões, como o Teorema Geral dos Quadrados Perfeitos Consecutivos, a Fórmula dos Quadrados Perfeitos Consecutivos, a Fórmula Quadrática Aproximada e a Fórmula Quadrática Inexata, essas duas últimas, inclusive, capazes de determinar raízes quadradas de quaisquer valores inteiros (em conjunto com um engenhoso método para se obter os quadrados perfeitos consecutivos anteriores e subsequentes de tais valores). Para que o leitor ou estudante possa compreender melhor tal estudo, no inicio do livro há um resumo dos princípios matemáticos básicos necessários, e no final, o livro ainda conta com exercícios de fixação e um glossário, com alguns termos usados durante os textos. Mais que um livro de matemática, esta é uma obra que visa apontar novos rumos ao estudo da álgebra, mostrando o quanto ainda temos a descobrir. 

      Conforme a Lei de Direitos Autorais nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998, art. 29, é proibida a reprodução parcial ou integral desta obra, bem como sua edição, adaptação, tradução para qualquer idioma, distribuição e utilização, direta ou indireta, exceto com a devida autorização prévia e expressa do autor.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Diário de um Futuro Professor – Capítulo 3

     Hoje é dia 12 de junho de 2013. Acaba de sair o gabarito definitivo do concurso para professor estadual que realizei no dia 19 de maio passado. Infelizmente, em Matemática, não obtive o mínimo de acertos de 12 questões para me classificar. Mas, em Ciências, depois de muita expectativa quanto a análise dos recursos, recebi a ótima notícia de que acertei exatamente 12 questões, sendo que uma foi anulada, o que possibilitou minha classificação nesta disciplina. Das questões chamadas de Núcleo Comum, acertei um total de 15, sendo 8 de Conhecimento Comum (Informática, Atualidades e ECA) e 7 de Fundamentos da Educação. Agora, é aguardar o resultado da Redação. Desejem-me sorte.

     Eder Ferreira

segunda-feira, 10 de junho de 2013

sexta-feira, 7 de junho de 2013

As Belas e Fascinantes Plantas Carnívoras

     As plantas carnívoras estão entre as mais fascinantes plantas que existem. Confira algumas belas imagens desses curiosos vegetais:







Minimotor elétrico

     Experiência super legal e fácil de fazer, direto do Manual do Mundo, para compreender melhor como funciona a força magnética e ainda dar uma de cientista para os amigos:


Observatório Nacional promove curso a distância em Astrofísica Geral


por Eder Ferreira (Adaptação)

     O Observatório Nacional (ON) oferece entre os dias 15 de julho e 29 de novembro de 2013 o curso a distância de Astrofísica Geral. Voltado para principiantes, o curso terá carga horária de 120 horas, com direito a certificado de conclusão e a vantagem de ser totalmente gratuito. Para se inscrever e ter mais informações sobre o curso, clique aqui.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Curso Introdutório à Física Quântica - Aula 2


Sistemas físicos: Formalismo e Interpretação

Profº Adalberto Tripicchio MD PhD

Ainda que estejamos seguros do conceito intui­tivo que se tem de um sistema físico, convém buscarmos uma definição precisa, pois de sua análise surgirão alguns elementos importantes. Deixando para mais adiante a questão da existência ou não de um mundo externo à nossa cons­ciência e supondo que algo externo a nós, ao que chamamos "realidade", existe, pode-se definir o sistema físico como uma abstração da realidade que se faz ao selecionar da mesma alguns observáveis relevantes. O sistema físico está composto, então, por um conjun­to de observáveis que se elegem em forma algo arbitrária.
Um exemplo desta definição. Tomemos uma pedra. A simples observação revela que a realidade da pedra é complexa: possui uma forma própria; sua superfície tem uma textura particular; seu peso nos in­dica uma quantidade de matéria; notamos que sua tempera­tura depende de sua recente interação com seu meio ambiente; pode estar posicionada em diferentes lugares e mover-se e girar com diferentes velocidades; sua composição química é muito ampla, contendo um grande nú­mero de elementos, entre os quais o silício é o mais abundante; uma análise microscópica revelará que está formada por muitos domínios pequeníssimos em cujo in­terior os átomos integram uma rede cristalina regular; a pedra pode esconder algum inseto petrificado há milhares de anos; até chegar a nossas mãos, teve uma história que lhe deixou traços; ainda ­que seja altamente duvidoso, nenhuma observação ou raciocínio nos permite afirmar com certeza que a pedra não tenha consciência de sua própria existência e por aí vai.
Vemos que a realidade da "simples" pedra é muito complexa, com características que dela participam, sem prioridades. Contudo, quando um físico estuda a queda li­vre dos corpos e toma uma pedra como exemplo, de toda essa complexa realidade seleciona somente sua posi­ção e velocidade. Assim, o físico define um sistema físi­co simples. As demais características foram declaradas irrelevantes para o comportamento físico do sistema, se bem que algumas podem ser incluídas nele segundo as neces­sidades.
Por exemplo, podemos incluir a forma e a rugosi­dade da superfície da pedra se desejamos estudar o atrito com o ar durante a queda, mas se supõe que a história da pedra não afetará esta ação. O exemplo apresentado põe em evidência que é um erro identificar o sistema físico com a realidade; nosso sistema sensitivo-sensorial nos informa rapidamente disso, porque perce­bemos que a pedra é algo mais que sua posição. A per­cepção sensorial nos protege. Contudo, os sistemas físicos que se estudam com a mecânica quântica não têm um contato direto com nossos sentidos e dita proteção é desativada. Seria um equívoco se afirmássemos que o sistema físico composto por um átomo de hidro­gênio ou um elétron abarca necessariamente a totalidade da realidade dos mesmos.
Não podemos estar segu­ros de não haver omitido em nossa seleção do sistema físico alguma propriedade relevante da realidade que ainda não tenha se manifestado ao nosso estudo ou que nunca o fará. Estas considerações são importantes para conce­ber a possibilidade de certas interpretações da mecâ­nica quântica, onde estas propriedades, relevantes, mas não conhecidas (ou não conhecíveis), levam o nome de "va­riáveis ocultas", que trataremos mais adiante.
O conceito de "observável" que aparece na definição de sistema físico surgirá inúmeras vezes em nossos artigos. Como o nome indica, um observável é uma qualidade susceptível de ser observada. Mas em física é necessário ser um pouco mais preciso: um observável é uma qualidade da realidade à qual existe um procedimento experimental, a medição, cujo resulta­do pode ser expresso por um número.
Esta definição é suficientemente ampla para abarcar a todos os obser­váveis que participam nos sistemas físicos, mas exclui muitas qualidades que em outros contextos podem ser qualificadas como observáveis. Por exemplo, um matiz de cor em um quadro de Botticelli é "observável" porque existem for­mas de caracterizá-Io mediante certos números, tais como as intensidades e freqüências de luz absorvida ou refletida, mas a beleza do "Nascimento da Primave­ra" de Botticelli não seria observável. O som que surge de um violino Stradivarius é observável no sentido do físico, mas a emoção que este som transmite não o é.
É o que se chama em Filosofia da Mente de "qualia". Isso não significa que o físico seja insensível à beleza ou que não sinta emoções. Ao contrário, é possível demonstrar que justamente a busca de beleza e harmonia foi um dos principais motores na geração de novos conhecimentos na história da física. R. Feynman nos lembra que pode haver tanta beleza na descrição que um físico faz das reações nucleares no Sol como a que há na descrição que um poeta faz do pôr-do-Sol.
Os observáveis de um sistema físico serão designados neste escrito por uma letra A, B etc. Consideremos um observável qualquer A e suponhamos que se realizou o experimento correspondente para observá-Io, o qual teve como resultado um número que designamos por a. O observável A tem assinalado o valor a, evento que será simbolizado por A = a, e que será denominado uma "propriedade do sistema".
Tomemos, por exemplo, uma partícula que se move ao longo de uma reta (alguém cami­nhando pela rua). Para este sistema físico simples, a posição relativa a algum ponto eleito como referência é um observável que podemos designar com X. Uma pro­priedade deste sistema físico é X = 5 metros, que significa que a posição da partícula é de 5 metros desde a origem eleita. Do mesmo modo, se V é o observável correspondente à velocidade da partícula, uma pro­priedade pode ser V = 8 metros por segundo. O leitor pode assombrar-se de que se necessite tanta precisão para dizer coisas mais ou menos triviais como que a posição é tal e que a velocidade é qual, mas veremos mais adiante que isto não é em vão.

Resumimos:

O sistema físico está definido por um conjunto de observáveis A, B, C... Para cada um deles se define um con­junto de propriedades A = a1, A = a2, A = a3... B = b1, B = b2..., que representam os possíveis resultados da obser­vação experimental das mesmas. Diz-se anteriormente que o sistema físico não é mais que uma abstração da realidade e, portanto, um e outra não devem ser confundidos. Contudo, uma das características fascinantes da física consiste em que esta mera aproximação brinda uma perspectiva su­mamente interessante da realidade que pode ser estu­dada em detalhe com teorias físicas até revelar seus segre­dos mais profundos. Por um lado deve-se ser modesto e lembrar que o físico só estuda uma parte, uma pers­pectiva da realidade, mas, por outro lado, pode-se es­tar orgulhoso do formidável avanço que este estudo possibilitou ao conhecimento das estruturas ín­timas do mundo externo à nossa consciência do que cha­mamos realidade.
O estudo dos sistemas físicos se faz por meio de teorias físicas cuja estrutura analisaremos. Mas antes vale a pena mencionar que tais teorias permitem fazer predições sobre o comportamento dos sistemas fí­sicos, e que podem ser comparadas mediante experimen­tos feitos na realidade. Como na história da física os experimentos nem sempre confirmaram as predições feitas pelas teorias físicas, isto motivou mo­dificações nas mesmas ou a inclusão de novos obser­váveis nos sistemas físicos. Por sua vez, as novas teorias físicas permitiram novas predições que requeriam novos experimentos, acelerando uma espiral vertiginosa onde o conhecimento físico aumenta exponenciaImen­te.
Ao intrincado enlace entre a teoria e o experimento, onde o conhecimento gera mais conhecimento, se alude quando se diz que o método da física é teóri­co-experimental. Isto que hoje nos parece elementar não foi sempre assim na historia, já que o método teórico-experimental começou a ser aplicado em princí­pios do século XVII, nessa maravilhosa época de Kepler, Galileu, Descartes, Pascal, Shakespeare e Cervantes, em que a cultura começou a acelerar-se vertiginosamente.
Até então, e desde a Grécia Antiga, a física havia sido puramente especulativa e estava tomada de argumentos teológicos e de pré-juízos que estancaram seu avanço. Ex­perimentos tão simples como o da queda dos cor­pos, ao alcance de qualquer um, foram realizados em forma sistemática somente em 1600, rompendo o pré-julgamento intuitivo que sugere que o mais pesado cai mais rápido. Hoje, quatro séculos depois, muita gente de elevado nível cul­tural compartilha ainda esse pré-conceito. Deste fato assom­broso pode-se tirar conclusões interessantes sobre a deficiente formação em física da população e sua inca­pacidade para observar o fenômeno cotidiano com uma vi­são de físico.
Todas as teorias físicas constam de duas partes: formalismo e interpretação. É importante mencionar isso porque, como veremos mais adiante, a mecânica quântica é uma teoria que tem um excelente formalis­mo, mas carece de uma interpretação universalmente aceita.
Para compreender bem o significado destas partes consideremos, por exemplo, o sistema físico correspon­dente ao movimento de um corpo submetido a certas forças conhecidas. Nossa percepção sensorial nos indi­ca alguns conceitos básicos que participaram no siste­ma físico: a posição do corpo, seu movimento ou veloci­dade e aceleração, a quantidade de matéria do corpo, e também incluímos um conceito mais ou menos intuitivo do que é a força. Estes conceitos básicos são bas­tante imprecisos, mas apesar disso, os combinamos em relações conceituais que têm originalmente uma forma verbal e correspondem a pré-juízos, intuições e observações qualitativas que se revelaram algumas corretas e outras falsas, tais como: "para manter um corpo em movimento é necessário lhe aplicar uma força" (falso) ou "maior força, maior aceleração" (correto). Rapidamente se encontram as limitações que implica uma formulação verbal destas relações conceituais: imprecisão, impossibilidade de comprovar sua validez por meio de experimentos quantitativos, ambigüidade no significado etc. Aparece a necessidade de formalizar, ou seja, de matematizar a teoria.
Para isso se associa a cada conceito básico um símbolo matemático, o qual repre­senta os possíveis valores numéricos que lhe assinalam segundo o resultado de um procedimento experimental de medição. Por exemplo, à quantidade de matéria se assinala o símbolo m cujo valor se obtém com uma balan­ça comparando o corpo em questão com outros corpos definidos convencionalmente como padrões de medida.
Com estes símbolos, as relações conceituais se trans­formam em equações matemáticas que podem ser ma­nipuladas com o formidável aparato matemático à nossa disposição. Estas manipulações sugerem a criação de novos conceitos, compostos a partir dos conceitos básicos, para interpretar as novas equações obti­das.
A teoria adquiriu um formalismo. Em nosso exemplo, massa, posição, velocidade, aceleração e força, são representadas por m, x, v, a, f, respectivamente, e relacionadas entre si por equações do tipo f = ma. Nestas equações aparecem a miúdo as quantidades mv e mv2/2, o que sugere interpretá-las consignando-lhes o conceito de impulso e energia cinética. Em uma direção, os conceitos são formalizados quando lhes assinalamos um símbolo matemático, e, em outra, os símbolos matemá­ticos são interpretados ao assinalar-lhes um significado que corresponde a alguma característica do sistema físico. O conjunto formado pelos símbolos e as relações matemáticas que os combinam constitui o formalismo da teoria, e os conceitos que lhe dão significado a to­dos os símbolos são a interpretação da mesma.

Interpretação

Conceitos básicos
Conceitos compostos
Significados de símbolos
Relações conceituais

Formalismo

Símbolos matemáticos
Estruturas
Equações
Relações matemáticas

A mecânica quântica ocupa um lugar único na histó­ria da física por ter um formalismo perfeitamente de­finido e vitorioso para pre­dizer o comportamento de sistemas físicos tão variados como partículas elementares, núcleos, átomos, moléculas, sólidos cristalinos, semicondutores e supercondutores etc., mas, apesar dos sérios esforços feitos durante mais de meio século por cientistas de indubitável capacidade tais como Bohr, Heisenberg, Einstein, Planck, De Broglie, Schrödinger e muitos outros, não se conseguiu ainda que todos os símbolos que aparecem no formalismo tenham uma interpretação sem ambigüidades e sejam universalmente aceitas pela comunidade científica. Veremos alguns aspectos do formalismo da mecânica quântica e os graves problemas de inter­pretação que a acusam. Como exemplo do êxito deste formalismo para predizer os resultados experimen­tais, mencionemos aqui seu grande feito.
A mecânica quântica, em uma versão relativista chamada eletrodinâ­mica quântica, permite calcular o momento magnético do elétron com a precisão suficiente para confirmar o valor experimental dado por µ = 1.001159652193 µB. A incerteza experimental é de 10 nas duas últi­mas cifras. O elétron pode ser considerado como um pequeníssimo imã, sendo o momento magnético o ob­servável associado a essa propriedade, e ao que se mede nas unidades expressas por µB , o magneto de Bohr.
Para ilustrar a assombrosa precisão no valor teórico e expe­rimental do momento magnético do elétron, conside­remos que o mesmo é conhecido com um erro de uma parte em 1010, ou seja, 1 em 10.000 milhões. Nenhuma teoria na história da ciência foi confirmada com tal preci­são numérica. Contudo, apesar deste êxito, a mecânica quântica não pode considerar-se como definiti­vamente satisfatória enquanto dela não se obtiver uma interpretação que permita compreender todas as partes essenciais de seu formalismo. Seguramente está se realizando algo de bom, mas não se sabe bem o que é.

Continua na aula 3

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Pesquisadores da UFRN anunciam descoberta de estrela gêmea do Sol



por Eder Ferreira (Adaptação)

     Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) anunciaram recentemente a descoberta da estrela CoRot Sol 1, que fica fora da Via Láctea, e é considerada gêmea ao Sol, por ter características semelhantes ao Astro Rei. A CoRot Sol 1 é 2 bilhões de anos mais velha que o Sol, e tem brilho 200 vezes menor, e será estudada para  que se possa compreender melhor a evolução estelar e solar. Os cientistas responsáveis pela descoberta são: Jefferson Soares Costa, Matthieu Castro, Yochi Takeda, Gustavo Porto de Melo e Jorge Melendéz.

Curso Introdutório à Física Quântica - Aula 1


Física Quântica: para que e para quem

Profº Adalberto Tripicchio MD PhD

Começando pelo público, lembremos que divulgação signi­fica transmissão de certo conhecimento que pretenda alcançar a todos, sem restrição algu­ma. Tentando neutralizar ao máximo meu núcleo narcísico-onipotente, é minha intenção respeitar esse significado com uma úni­ca salva-guarda: ao longo do trabalho nesta minha seção, dirijo-me aos "fi­lo-sofos", assim escrito para ressaltar o étimo da palavra: amantes do conhecimento.
É evidente que esses não sejam neces­sariamente filósofos, pois para ler estes artigos não se re­quer nenhum conhecimento de filosofia. Tampouco algum conhecimento de física, além dos ditados pelo sentido comum, ministrados no Ensino Médio, e farei um esforço didático para evitar o jargão da física que
lhe permite a matemática.
Assim, não peço ao leitor nem física nem matemática nem filosofia, mas sim, tão somente uma atitude aberta frente ao conhecimento, uma curiosidade, um chamado a penetrar no fascinante mundo da físi­ca quântica, ainda que isto signifique abandonar algumas idéias cuja validade nunca se tenha questionado. Em síntese, só peço amor ao conhecimento.
Na elaboração desta Introdução à Física Quântica de divulgação levei em conta fundamentalmente ao eventual leitor sem conhecimentos de mecânica quântica. Contudo, os leitores com conhecimentos, mesmo os especialistas, não foram esquecidos, e podem, também, encontrar nesta leitura algo que lhes seja enriquecedor porque trato alguns temas que são quase sempre igno­rados no ensino curricular convencional da mecânica quântica.
A mecânica quântica possui um excelente formalismo, cujas predições têm sido verificadas experimentalmente com surpreendente precisão, porém falta-lhe uma interpretação satisfatória. Não se sabe o que significam exatamente todos os símbolos que aparecem neste formalismo. Esta situação, é ilustrada sem exagero pelo Nobel, R. Feynman ao dizer que "ninguém entende a mecânica quântica". Isto se refere ao fato de que os livros-texto, com algumas exceções, deixam de lado os aspectos conceituais que buscam a interpretação para esta teoria.
Retomando o título inicial: Para que física quântica? Por que considero im­portante que uma parte significativa da população tenha algum conhecimento da física quântica?
São perguntas de se esperar encontrar, pois a mesma es­tuda sistemas físicos que estão muito distantes de nossa percepção sensitivo-sensorial. Por isso mesmo, o comportamento de tais sistemas não intervêm, ao menos diretamente, nos procedimentos diários dos nossos atos. Para justificar a ciência básica e sua divulgação recorre-se com freqüência às suas conseqüências tecnológicas. No caso da mecânica quântica, a lista é enorme.
A mecâ­nica quântica permitiu o desenvolvimento de materiais semicondutores para a fabricação de componentes ele­trônicos cada vez menores e mais eficazes, usados em computação. Ela permitiu um melhor conhecimento do núcleo dos átomos abrindo o cam­po para múltiplas aplicações em medicina e geração de energia elétrica. A mecânica quântica per­mitiu conhecer melhor o comportamento dos átomos e moléculas, fato de enorme importância para a quí­mica. As futuras aplicações da supercondutividade, fenômeno cujo estudo é impossível sem a mecânica quân­tica, estão além de toda imaginação.
Assim podemos con­tinuar falando sobre esta ciência básica por suas conseqüên­cias tecnológicas e justificar sua divulgação mostrando a todos que devem conhecer tão grande conquista. Mas, tomemos cuidado, as excelentes ferramentas que daí surgem não tornam o ser humano mais feliz e mais livre. É só lembrar de Chernobyl, Seveso. Não é necessário mencionar a monstruosa estupidez das ar­mas químicas, nucleares e convencionais, para pôr em dúvida se a tecnologia gerada pela ciência tem sido boa para a humanidade.
Não é minha intenção anali­sar se a ciência básica é ou não responsável pelas conseqüências da tecnologia que gerou. Basta mencionar que a tecnologia não é uma boa justificativa para a ciência, pois os mesmos argumentos que pre­tendem demonstrar que é "boa" podem utili­zar-se para provar o contrário. Considero que pretender justificar a ciência básica é um falso problema desde que a ciência não pode não-existir; surge de uma curiosi­dade intrínseca ao ser humano. Justificar algo significa ex­por os motivos pelos quais se tomaram as deci­sões para criar ou gerar o que se está justificando. Não se pode justificar a ciência, porque esta não surge de um ato volitivo no qual se decide criá-la, mas apa­rece como a manifestação social indiscutível de uma ca­racterística individual do ser humano.
É evidentemente certo que a ciência pode ser desenvolvida com maior ou menor intensidade mediante a alocação de recursos à educação e pesquisa, mas sua criação ou sua des­truição requereriam a criação ou destruição da cu­riosidade e do próprio pensamento humano. Nós não temos a liberdade de não pensar, algo necessário para que a ciência não exista. Por isto, as tentativas do poder público em opor-se à ciência quando esta contradiz o status quo fracassaram em sua meta principal de aniqui­lar o conhecimento, ainda que tenham produzido da­nos freando seu desenvolvimento.
A mecâ­nica quântica é uma das grandes revoluções intelec­tuais que não se limita a um maior conhecimento das leis naturais. Um conhecimento básico desta revolução deveria formar parte da bagagem cultural da população da mesma forma que a psicologia, a sociologia ou a literatura; e isto não somente por razões de curiosidade ou de cultura geral, mas também, porque este conhecimento pode ter repercussões imensas em outros setores da atividade intelectual.
De fato, um fenômeno fascinante da historia da cultura é que as revoluções culturais e as linhas de pensamento têm seus para­lelos em diferentes aspectos da cultura. Existem semelhanças estruturais entre as revoluções artísticas, científicas e filosóficas. Por exemplo, Richard Wagner libera a com­posição musical dos sistemas de referência represen­tados pelas escalas, da mesma forma que Einstein libera as leis naturais dos sistemas de referência es­paciais.
A teoria de cam­pos quânticos é filosoficamente materialista ao estabelecer que as forças e interações não são outra coisa que o intercâmbio de partículas. O estruturalismo dos antropólogos e lingüistas não é outra coisa que a teoria de grupos dos matemáticos, que também fez furor na física dos anos sessenta e setenta. A música de Anton Webern poderia ser chamada música quântica. Se bem que seja improvável uma causalidade direta entre estas idéias e movimentos, é difícil crer que as semelhanças se devam exclusivamente ao acaso. Qualquer que seja o motivo para estas correlações, o conhecimento da revolução quântica, que está em andamento, pode re­velar aspectos e estruturas ocultos em outros terrenos do lastro cultural.
Uma conseqüência interessante de divulgar a mecânica quântica é a de conectar o ser humano com sua história atual. Talvez ignoremos as principais características do momento histórico que estamos vivendo porque se encontram veladas pelas múltiplas questões cotidianas que preenchem os espaços dos meios de difusão. Quando hoje pensamos na Idade Média, imaginamos seus elementos característicos, as catedrais góticas, as cruza­das e outros fatos diferenciais. O Renascimento nos lembra o colorido da pintura italiana da épo­ca. A história barroca está gravada pelas fugas de Bach.
Contudo, o homem que viveu em tais períodos his­tóricos, seguramente, não era consciente da pintura do Renascimento nem da música barroca. Provavelmente estava preocupado com a colheita deste ano, ou se seu cavalo ficou atolado no barro, ou pelo perigo de conflito entre o príncipe de seu condado e o do vizinho, ou pelos bandidos que se escondiam no bosque.
Ninguém sabe com certeza quais serão as características determinantes de nossa época. Sem dúvida, não serão as notícias que aparecem todos os dias nos noticiários. Mas podemos afirmar que a ciên­cia será uma delas e, entre as ciências, a mecânica quântica tomará um papel importante já que sobram dados que indicam a nova revolução quântica que se está perfilando. Esta divulgação pretende, então, co­nectar o homem contemporâneo com algo que o futuro assinalará como um evento característico da historia que estamos construindo.
Talvez a motivação mais importante para divulgar a teoria quântica seja o prazer estético que brinda o conheci­mento em si, sem justificativas. Essa necessidade que temos de aprender e compreender. Essa curiosidade científica que está na base de todo conhecimento. O amor ao conhecimento é, sem dúvida, a motivação funda­mental.
A meta principal que se quer alcançar com estes artigos é a divulgação da mecânica quântica. Embora, nela participem conceitos que foram herdados da mecânica clássica e, ainda que ambas se contradigam no essencial, compartilham muitas estruturas matemáticas e conceitos. É por isto que o leitor encontrará aqui nu­merosas idéias e conceitos que se originam da física clás­sica, mas que serão necessários para uma apresentação compreensível da mecânica quântica. Existem numerosos livros de divulgação da física quântica de variada qualidade.
Minha seção pretende diferen­ciar-se de todos eles por não assumir um enfoque histórico do tema, apresentando de forma compreensível os con­ceitos atuais, sem adentrar os tortuosos caminhos que levaram ao conhecimento que hoje se tem do fenômeno quântico.­ Tal enfoque é vantajoso porque, contra­riamente ao que acontece com a teoria da relatividade de Einstein, a história da mecânica quântica ainda não acabou. Ao longo de seu desenvolvimento, a física quân­tica penetrou em vários becos sem saída e em ca­minhos pantanosos sem meta certa que lhe deixaram nu­merosos conceitos pouco claros. A não existência de uma interpretação universalmente aceita, apesar das formidáveis conquistas de seu forma­lismo, indica que a física quântica está ainda em ebulição.
A decisão de dar um enfoque conceitual e não histórico, permite excluir longos discursos. Seja sobre ondas e partículas, radiação do corpo negro, átomo de Bohr, funções de ondas, difração de matéria. Tais temas são comuns a todos os livros de divulgação com enfoque histórico, que em certo sentido, pode ser considerado como complementar ao nosso.
Nosso plano é começar definindo o sistema físico, motivo de estudo de toda teoria física, podendo-se ver a estrutura geral das mesmas: o formalismo e a interpretação.
O comportamento dos sistemas quânticos é difícil de se compreender ao pretendermos fazê-lo baseados em nossa intuição. No confronto entre a mecâni­ca quântica e a intuição se apresentam duas alternativas: (1) ou, abandonamos a teoria quântica, (2) ou, educamos e modifica­mos nossa intuição.
Evidentemente elegemos a segun­da. Por este motivo, depois de haver apresentado as ob­servações básicas dos sistemas físicos e de classificá-los, se dará ênfase em preparar o leitor, em um terceiro momento, para que possa pôr em dúvida a sua acostuma­da infalibilidade da intuição. Vencida esta meta, poderá apreciar a beleza escondida no comportamento dos sistemas quânticos e gozará da vertigem que produzem as ousadas idéias que aparecem na teoria quântica.
Um prêmio Nobel em física expressou certa vez estar vivendo uma época fascinante da história da cultura porque um questionamento filosófico básico poderia hoje ser resolvido em um laboratório de física. Outro físi­co batizou com a denominação de "filosofia experimental" para se referir a tais experimentos.
Possivelmente estas afirmações sejam algo exageradas pelo entusiasmo, mas é inegável que o debate da mecânica quântica e certos debates filosóficos tenham se fundido desta vez no terreno da física e não, como antes, no da filosofia. Por este motivo veremos, também, os conceitos filosóficos relevantes para a teoria quântica.

Continua na aula 2

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Mapa Celeste (Maio de 2013)

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Céu de Curitiba, PR, às 21:00 do dia 18/05/2013

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Diário de um Futuro Professor – Capítulo 2

      Hoje é dia 16 de abril de 2013, uma quinta-feira chuvosa. No próximo domingo, dia 19, estarei em Curitiba, Paraná, onde realizarei a primeira parte do concurso para professor estadual de Matemática e de Ciências. Essa semana deixei para me dedicar aos assuntos que mais me parecem dificultosos, como a LDB (Leis de Diretrizes e Bases da Educação) e alguns tópicos matemáticos que podem me trazer alguma dificuldade. Também estou estudando melhor as fórmulas, principalmente aquelas de pouco uso. Além de ver os conceitos matemáticos pertinentes, tenho praticado com inúmeros exercícios. Hoje continuarei com os estudos, continuando o foco na LDB e revendo algumas questões de informática e do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Após a prova teórica do dia 19, voltarei para contar como foi. Desejem-me sorte.

     Eder Ferreira

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Mina de Ciência, um excelente blog português de divulgação científica



     Ótima dica para os amantes da Ciência, que gostam de ver como o conhecimento científico está sendo trabalhado em outros países. Mina de Ciência é um blog português, que trás notícias, matérias e curiosidades científicas. Além de prezar pela qualidade nas informações, o blog tem a vantagem para nós brasileiros, de ser em português. Acesse e confira:

Teste: Você entende de Astronomia?


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Fonte: Site Superinteressante

terça-feira, 30 de abril de 2013

Como acontecem os terremotos?

     Confira nos infográficos abaixo como ocorrem os terremotos (para melhor visualização, clique nas imagens):

Infográfico 1:



Infográfico 2:



Infográfico 3:


Fã constrói manopla do Homem-de-Ferro


por Eder Ferreira (Adaptação)

    Desde que se tornou o super-heroi mais famoso do cinema, o Homem-de-Ferro vem a cada dia mais despertando a simpatia e a curiosidade de fãs por todo o mundo, inclusive alguns nerds viciados em tecnologia. Pois não é que um admirador conseguiu criar uma manopla inspirada na armadura do Homem-de-Ferro, que dispara laser de verdade?! Confira no vídeo abaixo:




sexta-feira, 26 de abril de 2013

Como funciona uma Turbina Eólica

por Eder Ferreira (Adaptação)

     A Energia Eólica vem crescendo muito nos últimos anos. Por ser barata, requerer pouca manutenção e ser inesgotável, a geração elétrica pela força dos ventos é uma das principais apostas para resolver o problema do impacto que as hidrelétricas causam ao ambiente. Saiba abaixo como funciona uma Turbina Eólica:




Contos de Ficção Científica (Link)


O Recanto das Letras é um site de compartilhamento de textos, onde qualquer pessoa pode publicar, basta para isso fazer um cadastro gratuito. Os textos são divididos por gêneros, como contos, crônicas, artigos, ensaios, poesias, dentre outros. No caso dos contos, estes ainda são classificados em sub-gêneros, e os mais interessantes e instigantes são os contos de ficção científica. Para ler os contos clique aqui, ou acesse o link abaixo, e viaje por textos cheios de imaginação:

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Circuito Detector de Mentiras

por Eder Ferreira (adaptação)


     Este circuito promete desmascarar qualquer mentiroso. Seu funcionamento é simples: basta a pessoa colocar a palma da mão sobre o sensor (que pode ser duas almofadas condutoras, ou mesmo duas plaquinhas metálicas separadas entre si) e dizer algo. Se ela mentir, sua resistência corporal irá diminuir, aumentando a frequencia do som emitido pelo alto-falante. 

O Maior Caranguejo Terrestre do Mundo

por Eder Ferreira (Adaptação)


     O Caranguejo-dos-coqueiros (Birgus Latro) é o maior artrópode terrestre que existe, podendo chegar a 17 quilos e 1 metro de comprimento. Ele usa suas poderosas garras para abrir cocos, e é capaz até de subir em coqueiros, mas não sabe nadar, como os demais caranguejos. Veja um vídeo desse bicho exótico: 

terça-feira, 23 de abril de 2013

Nebulosa "Cabeça de Cavalo"


por Eder Ferreira (Adaptação)

     A Nebulosa Barnard 33, mais conhecida como "Cabeça de Cavalo", está situada na constelação de Órion. A Nebulosa escura fica próxima da estrela Zeta Orionis, e está a 1500 anos-luz da Terra.

Quando um veneno vence, ele fica menos ou mais venenoso?


     Fica menos venenoso. Os princípios ativos de um desinfetante, inseticida ou defensivo químico tem eficácia com prazo para acabar. Com o passar do tempo, todos eles perdem o poder de ação. Os ativos vão se degradando e, por isso, é mais correto dizer que eles ficam menos eficientes, embora não fiquem inertes. Alguns fatores como luz do sol, calor e umidade, aceleram a deterioração desses compostos químicos. Porém, em geral, a data de validade inscritas das embalagens não corresponde exatamente ao envelhecimento completo do produto, principalmente se ele for mantido em lugares adequados, sem exposição ao sol. De qualquer forma, a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) exige que o fabricante recolha os produtos vencidos. 

Diário de um Futuro Professor – Capítulo 1

Hoje é dia 23 de abril de 2013. No dia 19 do próximo mês, estarei na cidade de Curitiba, capital do estado do Paraná, onde realizarei a parte teórica do concurso para professor estadual, nas disciplinas de Matemática (do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio) e Ciências (do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental). Nesta fase do concurso, serão testados os conhecimentos nas seguintes áreas:

- Conhecimento Comum: Informática, Atualidades e Estatuto da Criança e do Adolescente;
- Fundamentos da Educação;
- Conhecimentos Específicos de Matemática;
- Conhecimentos Específicos de Ciências;
- Redação.

Após esse teste, será marcada uma avaliação prática, onde os candidatos terão que dar uma aula, de no máximo 20 minutos, de cada disciplina. Estou estudando todos os dias, e pretendo ter uma boa pontuação. Em breve contarei mais sobre meu processo de estudo. Desejem-me sorte.

Eder Ferreira