sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Cientistas descobrem uma nova espécie de pterossauro no Sul do Brasil

Crianças e fanáticos por animais pré-históricos poderão agora se familiarizar com uma nova espécie, descoberta por pesquisadores da Universidade do Contestado de Santa Catarina. Ao todo, fósseis de 47 animais foram encontrados perto de um lago em Cruzeiro do Oeste, no sul do estado do Paraná, sendo retiradas mais de cinco toneladas de blocos de rochas.
O réptil voador é uma nova espécie de pterossauro batizada de Caiuajara dobruskii, que viveu durante o período Cretáceo, cerca de 70 milhões de anos atrás. O estudo, publicado na revista Plos One, mostra que os ossos pertenciam a animais de diferentes idades, com asas que variavam de 65 centímetros a dois metros, permitindo aos cientistas analisar o grau de maturidade desses répteis. Após análise, os pesquisadores descobriram que era uma nova espécie de pterossauro, tornando-se o registro de fósseis mais ao Sul do planeta desse grupo biológico.
As características que distinguem as novas espécies estão principalmente na sua cabeça, que apresentam uma saliência entre os olhos. Os jovens e adultos diferiam no tamanho e ângulo da crista óssea na parte superior da cabeça, que parecia ser pequena e inclinada para os mais novos, e grande e íngreme em adultos.
Segundo pesquisadores, o fato de ossos de 47 pterossauros serem encontrados juntos sugere que era uma espécie que vivia em colônias, e que pode ter sido capaz de voar em uma idade muito precoce.
- No Brasil, os pterossauros eram conhecidos apenas no Nordeste. Esta é a primeira vez que eles são achados fora dessa região. Além disso, a maioria dos já encontrados no mundo viveram em antigos litorais, o que não foi o caso. Raridade ainda maior é a quantidade enorme de animais que achamos, de várias idades. Por causa disso, conseguimos observar como eles iam se transformando conforme cresciam - afirma Luiz Carlos Weinschutz, professor da Universidade do Contestado e coordenador das pesquisas em Cruzeiro do Oeste.
As pesquisas iniciaram-se há três anos e envolveram o Centro Paleontológico da Universidade do Contestado (UNC), o Museu Nacional do Rio de Janeiro, a Universidade Federal do Paraná (UFPR ) e a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

Fonte: http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/cientistas-descobrem-uma-nova-especie-de-pterossauro-no-sul-do-brasil-13601865

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Titanoboa, a gigantesca serpente pré-histórica


     A Titanoboa foi um "monstro" que chegava a 14 metros de comprimento, 1 metro de diâmetro e 1,5 toneladas. Capaz de engolir um crocodilo inteiro, o réptil teria surgido após a extinção dos dinossauros, há 58 milhões de anos, durante o período Paleoceno, e se estabelecido como o maior predador do planeta por pelo menos 10 milhões de anos. As vértebras fossilizadas da Titanoboa atravessaram o tempo por serem numerosas e resistentes - eram cerca de 300, e cinco vezes maiores que as da sucuri brasileira. Descobertas em 2000, no norte da Colômbia, sugerem que ela vivia em selvas pantanosas na região da atual Amazônia. 

Fonte: Revista Mundo Estranho

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Brasileiro ganha Medalha Fields

Um carioca de 35 anos se tornou o primeiro brasileiro a receber a prestigiada Medalha Fields, considerada o prêmio Nobel da matemática. Artur Ávila foi anunciado como merecedor da láurea máxima da União Internacional de Matemática (IMU, na sigla em inglês), durante o Congresso Internacional de Matemáticos, nesta terça-feira, quarta de manhã em Seul, na Coreia do Sul, onde o evento acontece. A medalha é entregue a cada quatro anos, a no mínimo dois e no máximo quatro profissionais com menos de 40 anos cujos trabalhos um comitê secreto julga terem sido fundamentais para o avanço da matemática. Junto com Ávila, este ano a Fields foi entregue também ao canadense Manjul Bhargava, ao austríaco Martin Hairer e à iraniana Maryam Mirzakhani.
 “Artur Ávila fez notáveis contribuições no campo dos sistemas dinâmicos, análise e outras áreas, em muitos casos provando resultados decisivos que resolveram problemas há muito tempo em aberto. Quase todo seu trabalho foi feito por meio de colaborações com cerca de 30 matemáticos de todo mundo. Para estas colaborações, Ávila traz um formidável poder técnico, a engenhosidade e tenacidade de um mestre em resolver problemas e um profundo senso para questões profundas e significativas. Os feitos de Ávila são muitos e abrangem uma ampla gama de tópicos. Com sua combinação de tremendo poder analítico e profunda intuição sobre sistemas dinâmicos, Artur Ávila certamente continuará um líder na matemática ainda por muitos anos”, escreveu o comitê da IMU na sua justificativa para o prêmio.
Ex-aluno de duas escolas tradicionais do Rio, os colégios Santo Agostinho e São Bento, o calculista coleciona medalhas desde os 13 anos, quando ganhou um bronze na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) de 1992. De lá até receber a sonhada Fields, Ávila conquistou alguns ouros em outras edições da olimpíada e concluiu seu doutorado no Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), em 2011, aos 21 anos. Hoje, divide seu tempo entre o Impa, onde atua como pesquisador extraordinário, e o trabalho de diretor de pesquisa do Centro Nacional de Pesquisas Científicas da França, em Paris.

Fonte: http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/brasileiro-ganha-nobel-da-matematica-13577813

As 5 máquinas mais inteligentes do mundo

     Muita gente tem medo de que um dia as máquinas se voltem contra nós, como nos filmes O Exterminador do Futuro e Matrix. Será que isso é possível? Uma coisa é certa, já existem softwares e robôs muito mais espertos do que imaginamos. Confira as 5 máquinas mais inteligentes do mundo:

Deep Blue

Mestre no xadrez, precisou pensar como humano para derrotar o campeão mundial Gary Kasparov em 1997



Curiosity

Nosso “homem” em Marte. Já enviou à Terra mais de 190 gigabytes de informações sobre o planeta vermelho


Samsung SGR-A1

Vigia a fronteira com a Coréia do Norte. Tem autonomia para matar quem ousa cruzar os limites sem avisar


Taranis

Drone de guerra para missões intercontinentais, acha e ataca alvos no ar e na terra


Eugene Goostman

Com o QI de um garoto de 13 anos, foi o primeiro a passar no teste de Turing, no qual computadores se passam por humanos


Fonte: Revista Superinteressante, edição 336, agosto de 2014, pág. 24

sábado, 9 de agosto de 2014

Um belo poster sobre a Teoria da Evolução de Darwin



     Charles Darwin propôs a teoria que mudou a forma como pensamos na origem e evolução dos seres vivos. Clique aqui, e veja um belo pôster, mostrando como é a evolução, desde a origem da vida até os dias de hoje!

Fonte:  http://revistaescola.abril.com.br

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Na Matemática e no humor o absurdo é o mesmo


Por Luiz Barco

Tenho defendido nesta seção a idéia de que fazer Matemática é algo que transcende os limites dos cursos formais. Muitos daqueles que se dizem refratários às matemáticas acabam expondo com muita clareza e logicidade suas idéias; extasiam-se diante da beleza das artes, entendem relativamente bem os argumentos e os raciocínios claros, têm aguçado senso de humor, são, enfim, portadores do espírito matemático. Não são poucos os livros e artigos, hoje, que, sem tratar especificamente de questões da Matemática, são, sem dúvida, sobre esse tema. 
Vez por outra surge um comentário de que interpretar bem ou ler bem é uma é uma atividade de prontidão matemática ou que tocar uma peça de Bach é dedilhar sobre logaritmos. Mas, rara mesmo é a interpretação matemática do humor. Por isso, foi com algum espanto que vi no livro Numeracy (uma espécie de dicionário que contém pequenos comentários sobre tópicos da Matemática), de John Allen Paulos, um exemplo de raciocínio lógico-matemático em cima de um diálogo entre dois sisudos pastores: “Eu nunca dormi com minha esposa antes de nos casarmos”, disse um deles e, arrematando, perguntou ao outro: “E você?” “Não tenho certeza”, respondeu o colega e completou: “Qual era mesmo o nome de solteira dela?”
Estava em meio a essa leitura, quando começou na televisão o programa Jô Soares Onze e meia. Estimulado pelo que havia lido, prestei muita atenção ao extraordinário humorista e, sem muito esforço, percebi na lógica de suas ponderações, na agilidade de seu raciocínio, na construção das relações que arquitetou, maior prontidão matemática do que aquela que se observa em muitos cursos ou aulas rotulados de Matemática. O entendimento da lógica correta, ou do modelo, ou da regra, ou mesmo da estrutura são essenciais para se perceber a incongruência de uma história ou de uma piada que ouvimos. Igualmente, é essencial dar toda a atenção à elegância, à sutileza e à força da prova matemática para poder apreciar, de fato, o que é realmente essa ciência. Embora os usos dos entendimentos e apreciações sejam completamente diferentes na Matemática e no humor, eles estão presentes em ambos. 
Os matemáticos, por exemplo, utilizam como um de seus ardis a técnica da redução ao absurdo, para provar proposições. Para provar P, é suficiente admitir a negação de P e daí chegar a uma contradição ou a um absurdo. Os redatores de humor usam a mesma técnica quando iniciam uma história com uma premissa estranha – “O que poderia acontecer se...” – e então desenvolvem seu enredo pelo resultado de conseqüências absurdas.
As contradições são muito freqüentes em Matemática e têm sido utilizadas tanto para demonstrar proposições sérias quanto para se construírem falácias matemáticas, ou seja, asserções surpreendentes, cheias de sutilezas que escondem erros. Imagine que um amante dos números declare que todos eles (os números) são interessantes. Você talvez concorde que alguns números têm propriedade que os tornam interessantes, mas que existem outros que nada apresentam para serem assim classificados. Logo, a família dos números poderia conter duas classes: a dos interessantes e a dos desinteressantes.
O matemático dirá que na classe dos desinteressantes há um número que é o menor de todos. Mas, você há de concordar que ser o menor faz dele, justamente, um número interessante e portanto deveria mudar de classe. Ainda na classe desinteressante há um outro número que é o menor da família e pela mesma razão deveria mudar de lugar. E se assim continuarmos, não haverá número desinteressante. A meu ver, a postura e o prazer que os matemáticos encontram em suas pesquisas não são diferentes daquelas dos comediantes. Pode-se até dizer que o sorriso que se exibe quando acontece algo de inesperado no encaminhamento de uma bela prova matemática é uma versão refinada de uma bela risada provocada pelo inesperado desfecho de uma boa piada.

Como fazer um óculos de visão noturna caseiro



Os segredos da escuridão serão seus graças a este simpático apetrecho 

     O poder de enxergar no escuro, que tem uso tanto nas ações de combate noturno no Iraque quanto nos momentos de intimidade de participantes de reality shows, depende da capacidade de ver infravermelho (IR). O olho humano é limitadíssimo nesse quesito, mas, se você bloquear toda a luz visível com uma lente que só deixe passar IR, e ao mesmo tempo iluminar bem a cena com LEDs infravermelhos, está feita a festa. Veja como: 

DIFICULTÔMETRO - Factível 
Tempo - 3 
Materiais - 3 
Habilidade - 2 


VOCÊ VAI PRECISAR DE: 

• Óculos velhos (de qualquer tipo) 
• Tesoura 
• Cola 
• 8 LEDs infravermelhos 
• Baterias de 3 volts 
• Fios elétricos 
• Fita adesiva 
• Folhas de gelatina de iluminação nas cores Azul Congo/Congo Blue e Vermelho Primário/Primary (disponíveis em lojas de equipamentos para iluminação) 


PASSO A PASSO: 

1. Remova com cuidado as lentes dos óculos. 

2. Pegue as gelatinas de iluminação, que podem ser conseguidas em lojas de eletrônicos, e recorte-as no formato correspondente às lentes dos óculos. 

3. Você deve colar primeiro a gelatina azul e depois a gelatina vermelha por cima dela. Elas servirão para filtrar as porções vermelha e azul do espectro da luz visível, facilitando a visualização do infravermelho. 

4. Prenda os LEDs, também fáceis de comprar em lojas de eletrônicos, perto de onde ficavam as lentes dos óculos, colocando quatro de cada lado. 

5. Agora, conecte-os às baterias, que também deverão ser presas nos óculos com fita adesiva. A luz infravermelha emitida por eles vai iluminar as cenas noturnas uma vez que você esteja usando o aparato no rosto. 


FIQUE LIGADO! 
Seu óculos provocará grande dilatação das pupilas. Então tome cuidado ao tirá-lo e sair rapidamente para um ambiente iluminado!

5 fatos que você não sabia sobre Zumbis

1) Eles são pré-históricos. Não pense que zumbis são modinha dos dias de hoje. De acordo com o livro The Mythical Creatures Bible, de Brenda Rosen, as lendas sobre mortos-vivos existem há milênios. Em uma história sobre o herói mitológico Gilgamesh (não, não estamos falando de Final Fantasy), uma deusa irada acaba provocando um ataque de cadáveres famintos pelo planeta. Isso que é um apocalipse zumbi old school.

2) Nem todo zumbi vive só de cérebros. Os Draugr, da mitologia nórdica, são os primos vikings dos zumbis que conhecemos hoje em dia. A diferença é que esses caras tinham uma queda por sangue humano, ao contrário das estrelas de The Walking Dead. Além disso, eles também tinham a capacidade de se tornar gigantes como forma de proteger tesouros.

3) Eles valem muito. Os mortos-vivos sabem como fazer dinheiro. Em uma estimativa do site 24/7 Wall St, todos os livros, filmes, séries e produtos relacionadas a zumbis estão valendo, juntos, cerca de 5 bilhões de dólares.

4) O melhor lugar para encontrar um zumbi é o Haiti. Ou pelo menos era há cem anos. Nessa região, a cultura do vudu é bastante forte, assim como as lendas sobre mortos-vivos rondando cidades. Muitos haitianos realmente acreditavam que era possível rolar uma “zumbificação” da humanidade. Aliás, de acordo com uma reportagem do Discovery Channel, foi a invasão americana no Haiti que levou essas crenças para Hollywood.

5) Eles não durariam o suficiente para causar um apocalipse. Pã! O site americano Cracked fez uma lista (em inglês) com 7 motivos que derrubam todas as chances dos zumbis em uma possível guerra contra os humanos. O pior é que eles têm ótimos argumentos: os mortos-vivos não aguentariam o calor nem o frio, não se curam de feridas e não têm capacidade de escalar montanhas, por exemplo. No fundo, até dá para pensar que são criaturas frágeis, não é mesmo?

Como a vida começou


A origem da vida na Terra, há mais de 4 bilhões de anos, é uma das questões fascinantes da ciência. Até porque a vida não é algo inevitável em qualquer mundo.

 

por Carl Sagan

 

Dos seus começos mais simples, no passado remoto da Terra, a novidade evoluiu para uma colossal variedade de organismos que ocupam cada campo do planeta. A ciência começou a entender como foi possível isso acontecer.


A terra está repleta de vida. Ela transborda em cada canto e cada fenda. Um punhado de terra de jardim contém bilhões de microorganismos de formas elegantes, ativamente ocupados com suas complexas microatividades. Do gélido topo do monte Everest até os tórridos efluentes que jorram do interior da Terra ao chão dos oceanos, existem por toda a parte formas de vida refinadamente adaptadas às suas peculiares circunstâncias.
Há seres que deslizam, rastejam, flutuam, planam, nadam, escavam, caminham, galopam ou apenas ficam imóveis e crescem verticalmente durante séculos. Alguns pesam 100 toneladas, mais a maioria é menor que um bilionésimo de grama. Há organismos capazes de enxergar sob luz infravermelha ou ultravioleta; e há seres cegos que percebem o ambiente envolvendo-se num campo elétrico. Alguns armazenam luz solar e ar; alguns são plácidos comedores de pastagens; outros caçam sua presa com garras, dentes e venenos neurológicos. Alguns vivem uma hora e, alguns, um milênio.
Sua harmonia com o ambiente é marcante. Mesmo os micróbios estão longe de ser estúpidos: são capazes de aprender com a experiência. E os humanos – no momento, a forma de vida dominante – penetraram as mais remotas regiões do planeta, refizeram sua superfície e até, hesitantemente, saíram em direção ao espaço. De onde veio essa gloriosa profusão de vida? Quando se examina de perto as superfícies de mundos vizinhos, como a Lua e Marte, não se encontra nenhuma prova de existência sequer da mais modesta forma de vida. Claramente, a vida não é algo inevitável em qualquer mundo. Como começou? E quando?
Se observamos rochas antigas e sedimentos, cujas idades tornaram-se bem conhecidas graças à datação radiativa e outras técnicas, encontramos vida muito tempo atrás. Em princípio, podemos entender como a vida evoluiu desde seus começos mais antigos e simples até profusão e complexidade que agora ornamentam nosso pequeno planeta. Com exceção do minúsculo presente momento nos 4,6 bilhões de anos da história da Terra, nunca existiram quaisquer humanos. Houve tempo em que os gigantescos bichos- preguiças mascavam as copas das árvores na América do Sul. Houve tempo em que répteis temíveis caminhavam nas praias de um grande mar interior no que é hoje a parte oeste dos Estados Unidos. Houve tempo em que a única vida animal em terra eram insetos e vermes.
Antes do surgimento de qualquer coisa parecida com a atual figura dos continentes, manadas de trilobites (crustáceos) caçavam no fundo soa antigos oceanos. É houve um tempo ainda antes disso – um tempo que abarca a grosso da existência do planeta -, quando não havia criaturas grandes o suficiente para serem vistas, quando tudo que era vivo era um microorganismo. É preciso realmente ir muito para trás – até 4 bilhões de anos no passado – antes de achar uma época em que não havia microorganismos. Mas essa é quase a época de formação da própria Terra.
Os mais antigos sinais de vida no planeta encontram-se em rochas cuja idade varia entre 3,5 bilhões e 3,8 bilhões de anos. Não é fácil achar tais sinais e a maioria das descobertas ocorreram apenas nos últimos vinte anos. É possível que se venha a descobrir pistas e vestígios de micróbios ainda mais velhos. Os achados até agora parecem ter pertencido a microorganismos bem desenvolvidos, provavelmente avançados demais para terem sido os primeiros seres vivos.
A vida deve ter-se originado ainda antes. Mas a Terra tem apenas 4,6 bilhões de anos e em sua primitiva história – aquecida por dentro e bombardeada por fora – apresentava um ambiente inapropriado para as franzinas e delicadas manifestações de vida. Isso deixa apenas um pequeno intervalo de tempo, algumas centenas de milhões de anos no máximo, para que a vida tenha surgido na primitiva Terra. 
Que se deseja saber exatamente quando se pergunta sobre a origem da vida? Não estamos falando de humanos ou mamíferos ou qualquer dos organismos com os quais convivemos no dia-a-dia. Ao contrário, estamos nos perguntando sobre a origem daquelas características comuns a todas as formas de vida conhecida. É notável que, até onde vai nossa compreensão, cada organismo na Terra baseia-se nas mesmas poucas moléculas orgânicas, das quais duas se destacam. Seus nomes já pertencem à linguagem cotidiana: quase todos ouvimos falar delas. Chamam-se proteínas e ácidos nucléicos.
As proteínas controlam a química e a arquitetura de cada célula. Toda enzima é uma proteína. Elas determinam o ritmo segundo o qual outras moléculas interagem. Elas guiam o metabolismo. Os ácidos nucléicos são as moléculas-mestras da vida. Com apenas umas poucas possíveis exceções, contém toda informação hereditária, todo conhecimento sobre como um organismo deve produzir uma nova geração do mesmo tipo de seus pais. Os ácidos nucléicos determinam quais proteínas devem ser feitas e quando. Também possuem a assombrosa – propriedade de fazer cópias idênticas de si mesmos a partir de blocos de construção moleculares cuja síntese haviam dirigido. São as eminências pardas moleculares por trás da vida na Terra.
Compreender a origem das proteínas e dos ácidos nucléicos certamente não é o mesmo que compreender a origem da vida, mas é um passo importante nessa direção. As moléculas em questão são enormemente complicadas. Mesmo uma simples proteína pode ser feita de alguns milhares de átomos – hidrogênio, carbono, nitrogênio, oxigênio e, ocasionalmente, enxofre.-., agrupados segundo uma precisa configuração.muitas proteínas e a maioria dos ácidos nucléicos são ainda mais complicados. Essas moléculas, naturalmente, devem ter evoluído elas próprias, se tornando mais sofisticadas e aumentando grandemente em complexidade ao longo de 4 bilhões e tanto de vida na Terra. Assim, de que maneira simples ácidos nucléicos podem ter surgido na historia inicial do planeta?
O Universo consiste na maior parte de átomos de hidrogênio e hélio. Acrescentando-se carbono, nitrogênio e oxigênio, tem-se 99 por cento da massa do Universo. O Sol, Júpiter e os outros planetas gigantes, as estrelas, as galáxias – até o gás e a poeira no espaço entre as estrelas – são feitos principalmente de desses átomos. A Terra, por outro lado, compõe-se basicamente de silício, oxigênio,alumínio e ferro. Isso quer dizer que nosso planeta e os outros pequenos mundos que compreendem o interior do sistema solar são anomalias cósmicas. Apesar disso, os cientistas possuem provas excelentes de que a Terra se formou da mesma enorme nuvem giratória de gás e poeira da qual emergiram o Sol, rico em hidrogênio, Júpiter e o resto do sistema solar.
Por que os mundos do interior do sistema solar são tão diferentes agora? É quase certo que a resposta seja – "porque eles são pequenos". Da Terra atual, hidrogênio e hélio escapam rumo ao espaço. Nas franjas mais distantes da atmosfera da Terra, esses átomos ultraleves se deslocam rapidamente após colidir com átomos mais pesados. No tumulto das colisões moleculares na alta atmosfera, eles são os que mais tendem a adquirir velocidade de escape. Como um foguete voando a mais de 11 quilômetros por segundo, escapam da gravidade terrestre como um pequeno gotejamento de gás adentrando o quase-vácuo interplanetário.
Em contraste, a Lua e Mercúrio são tão pequenos, sua gravidade tão fraca que tem sido incapazes de reter qualquer atmosfera e muito menos algo remotamente parecido com um oceano. Em tais mundos, provavelmente nunca houve o menos ponto de apoio para o surgimento da vida. Por outro lado, hidrogênio, hélio e gases mais pesados não escapam de Júpiter, por exemplo, porque a massiva gravidade desse planeta mentem presas para sempre mesmo as moléculas mais simples, mais leves e mais rápidas.
A Terra, formada originalmente por típica matéria cósmica, deixou escapar quantidades enormes de hidrogênio e hélio. hoje, não sobrou quase nada. A atmosfera da Terra primitiva deve ter sido rica em gás hidrogênio e outros átomos quimicamente combinados com hidrogênio. O interior da Terra era, provavelmente rico em materiais similares que, muito tempo depois, devem ter sido trazidos à superfície por processos geológicos. Mesmo hoje, há vestígios de metano e outros gases ricos em hidrogênio ainda borbulhando em direção à superfície da Terra desde o remoto interior.
Assim, se quisermos entender a origem das proteínas e ácidos nucléicos, não podemos imaginar que a atmosfera da Terra primitiva fosse parecida com a atual. Em todo o caso , o oxigênio molecular na atual atmosfera é produzido por plantas verdes – e plantas verdes, naturalmente, não poderiam ter existido antes da origem da vida. Com tais raciocínios, o respeitado químico norte-americano Harold Urey e Stanley Miller, seu estudante de graduação na Universidade de Chicago no começo dos anos 50, prepararam um frasco de vidro contendo as moléculas ricas em hidrogênio que deveriam existir na primitiva atmosfera da Terra: hidrogênio, metano, amônia e água . (o velho ficou de fora porque não participa de reações químicas.)
No fundo do frasco, um pouco de água foi mantido fervendo, e uma carga elétrica – talvez similando relâmpagos na Terra primitiva – atravessou gás em cima. Com fervura mais rigorosa, tornou- se nitidamente rosa. Urey e Miller, muito excitados, observaram a cor mudar. Não havia dúvida de que moléculas orgânicas mais complexas tinham sido feitas a partir materiais muito simples, ricos em hidrogênio.
Experiências similares produziram dezenas de aminoácidos – a matéria-prima das proteínas - e todas as bases contendo e hidrogênio que compõe os ácidos nucléicos. Aprendemos que as proteínas e ácidos nucléicos surgem a partir de uma ampla variedade de condições, desde que os gases precursores sejam ricos em hidrogênio. E a descarga elétrica não é a única fonte de energia adequada - também servem luz ultravioleta, calor, raios gama, o estrondo ou as ondas de choque provocadas pelo impacto de meteoritos. No laboratório de Leslie Orgel, no Instituto Salk, em La Jolla, Califórnia, o processo foi levado parcialmente ao estágio seguinte: ácidos nucléicos simples foram encontrados no tubo de ensaio dirigindo a síntese de moléculas complementares – meio caminho andado para fazerem cópias idênticas de si mesmos.
Uma palavra sobre terminologia: moléculas como proteína e ácidos nucléicos são chamadas orgânicas porque constituem a vida – não porque somente a vida as sintetize. Como Urey, Miller e outros antes dele demonstram, o estofo da vida pode ser feito por processos naturais não- biológicos. Atualmente, dizer que uma molécula é orgânica significa apenas que ela contém átomos de carbono.
Do ponto de vista de um biólogo do século XIX, os sucessos de experiências como as de Urey e Miller são espantosos. " É a pena se bobagem pensar atualmente na origem da vida", escreveu Charles Darwin. " É como pensar na origem da matéria." Quão surpreso ele ficaria hoje! Há muito ainda por fazer. Ninguém realizou uma experiência como essa para, ao final, descobrir uma criatura, por mais simples que seja, rastejando para fora do tubo de ensaio. Muitos mistérios persistem. Não se sabe como sair dos ácidos nucléicos em instruíram a formação das primeiras proteínas - um problema chamado a origem do código genético. Não se entende a origem da primeira célula – um evento provavelmente muito mais complexo do que a origem da vida.
Esses passos adicionais podem levar décadas ou séculos para serem reconstruídos em laboratório. Mas é bom lembrar que a pesquisa moderna sobre a origem da vida têm apenas uns 35 anos. A natureza levou dezenas ou centenas de milhões de anos e dispunha de uma arena muito maior para realizar suas experiências. Nós até que nos saímos muito bem nesse breve período de pesquisa moderna. Há cientista atordoados com a nossa profunda ignorância a respeito de muitas fases dessa questão. Eles acham que jamais se conseguirá entender seus aspectos mais complexos e, por isso, anseiam por uma intervenção extraterrestre ou mesmo divina. Mais tais idéias não resolvem o problema da origem da vida: apenas adiam o momento de enfrentá-lo. Embora de modo algum subestimando a profundidade de nossa ignorância, é espantoso o quanto já aprendemos. Entender a origem da vida já não parece tarefa impossível. O progresso iniciado com Urey e Miller permanece como um marco da ciência moderna, o da compreensão do Universo e de nós próprios.



Como nasceu o Sistema Solar


Para melhor visualização do infográfico Clique aqui

Fonte: Revista Superinteressante (http://super.abril.com.br)

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

A reinvenção da esocla


Sim, um professor vale mais do que o Neymar. E sem investir neles o Brasil continuará semi-analfabeto. Mas a solução só virá mesmo com algo bem maior: uma revolução nos métodos de ensino

 

por André Gravatá

     "Ao entrar na escola pública, encontrei alunos que não conseguiam decifrar palavras no fim do ensino fundamental. Como eles passam tantos anos na escola e não aprendem o mínimo?", diz Caroline da Silva, professora de escola municipal de São Paulo. Infelizmente, a situação que Caroline encontrou na sala de aula é uma realidade comum: quase um terço dos brasileiros é incapaz de compreender esta frase. Quase 10% da população é incapaz de escrever o próprio nome, e outros 20% são os chamados "analfabetos funcionais" - eufemismo do IBGE para aquelas pessoas que reconhecem as palavras mas não conseguem interpretar um texto minimamente.
Existem várias explicações para essa (falta de) educação ligadas à falta de investimento. Escolas com péssima infra-estrutura, salas de aula lotadas, professores mal pagos, mal preparados e desmotivados. Mas a verdade é que a escola também se distanciou da realidade em que vivemos. Ela ainda reproduz um modelo baseado na decoreba de assuntos desconectados da prática e não consegue estimular os alunos a aprenderem nem sequer o tal "mínimo".
Em pleno século 21, com tanta informação disponível, esse formato de ensino que não valoriza a criatividade e a capacidade dos alunos de conectar novos conhecimentos está em crise. "A escola não muda a sociedade, mas muda com a sociedade", diz o educador português José Pacheco. Criador de um modelo de ensino de referência no seu país, ele hoje trabalha no Brasil como mentor do Projeto Âncora, escola que vira o ensino tradicional pelo avesso.
"Defendo um salário digno para os professores brasileiros, mas isso sozinho não vai resolver os problemas da educação", diz Pacheco. "Eles podem ganhar dez vezes mais, mas não vai adiantar se continuarem a repetir as práticas de hoje. A solução é mudar a cultura da escola."
O Projeto Âncora faz sua parte. A escola em Cotia (SP) atende cerca de 300 estudantes de baixa renda de 3 a 15 anos com uma proposta baseada na autonomia do aluno. Para efeitos burocráticos, eles estão no ensino infantil ou no fundamental. Mas, na prática, não há séries ou disciplinas separadas. Os alunos desenvolvem projetos sobre assuntos deu seu próprio interesse, escolhidos por eles mesmos (no último semestre, os temas foram de escravidão a kung fu). O conhecimento é assimilado de forma integrada, tudo ao mesmo tempo. Os alunos são incentivados a encontrar soluções em equipe, baseados em experiências reais, exatamente como vão precisar fazer na vida fora da escola. Ao estimular a solução de problemas em conjunto, a ideia é favorecer um clima de cooperação, em vez de competição. E o trabalho coletivo vai além dos projetos em grupo. A cada quinzena, os alunos fazem assembleias com os professores para debater rotinas e regras de convivência. "É sempre um trabalho por consenso", diz o professor Victor Lacerda. Dar voz ativa aos alunos faz com que eles se envolvam mais com a aprendizagem.
Essa subversão da grade curricular não é exclusividade do Âncora, mas uma resposta comum de escolas que inovam para resolver a falta de conexão entre disciplinas. Na Índia, a Riverside School também tem essa dinâmica. Quando o tema foi chocolate, por exemplo, as crianças pesquisaram, fabricaram e venderam o dito cujo. Durante o processo, aprenderam ao mesmo tempo história, biologia, química e matemática. O aprendizado já vem empacotado com sua aplicação. De quebra, o trabalho é uma experiência social, em que eles desenvolvem conhecimentos úteis normalmente negligenciados no ensino convencional, como relações pessoais e culinária.
O uso de estratégias para engajar o aluno no processo de aprendizagem é uma das principais tônicas dessa reinvenção do ensino. Na escola pública Quest to Learn, de Nova York, o uso de jogos está na essência do ensino. Lá, quase tudo envolve "gamificação" - uso da dinâmica de jogos para abordar temas do cotidiano. Os alunos aprendem a resolver equações, por exemplo, com jogos de mesa. Ou então fazem engenhocas como as destas páginas, que substituem as tradicionais provas escritas de fim de bimestre. O objetivo é acompanhar o desenvolvimento da capacidade dos alunos para trabalhar em grupo e solucionar problemas reais. A busca por soluções para cada parte do invento extrapola os limites da escola. Os estudantes buscam ideias em qualquer lugar. Por trás desta gincana, está algo maior: fazer do mundo inteiro um espaço de aprendizagem. Os alunos são incentivados a exercitar a busca por conhecimento onde quer que estejam, não apenas na sala de aula.
A estrutura dessas instituições, como é de se esperar, também é diferente. Na Quest to Learn, os alunos se espalham por salas com cadeiras em grupo. Há livros, pincéis e tintas à disposição, e as paredes são cobertas por desenhos. "Quando descobri a escola, senti na hora que queria estudar lá", diz Rocco Rose, 14 anos.

O professor facilitador

Nesse ambiente em que os alunos parecem mandar na escola, o professor desce do pedestal. A descentralização da autoridade e a valorização da liberdade do aluno são marcas centrais dessas escolas inovadoras. "Aquele jeito hierárquico de lidar com a educação é bastante ultrapassado e ineficaz para o mundo dinâmico em que vivemos hoje", diz Victor Lacerda, educador do Projeto Âncora. Na construção das engenhocas da Quest to Learn, por exemplo, os professores não ensinam a montar nada. Em vez disso, eles facilitam o processo indicando caminhos e dando pistas sobre onde descobrir o que precisam para que o projeto funcione. "A maneira mais efetiva de ensinar é deixar os estudantes no controle da sua própria aprendizagem", afirma Elisa Aragon, diretora da Quest to Learn.
Se o professor perde sua condição de "proprietário" de um conhecimento que vai apenas entregar, a figura dos alunos obcecados em decorar conteúdos em busca das melhores notas se torna algo raro. Nessa proposta de educação, em um mundo onde a Wikipedia pode ser acessada do celular, o cdf - e sua quantidade exorbitante de conhecimento na ponta da língua - deve entrar em extinção. A ignorância, essa sim, tem sido cada vez mais valorizada como um instrumento importante de aprendizagem. Nos EUA, Stuart Firestein, professor de biologia e pesquisador da Universidade Columbia, fez sucesso com o livro Ignorance: How it Drives Science ("Ignorância: como ela guia a ciência", sem edição no Brasil). "O propósito de conhecer um monte de coisas não é saber um monte de coisas, mas ser capaz de elaborar questões profundas e interessantes", escreve. É exatamente essa grande interrogação que os professores facilitadores querem manter acesa na mente dos alunos. A ideia é incentivar constantemente a sua curiosidade e fazer do aprendizado mais um instrumento que um fim.
Certo, tudo isso pode ser muito legal, mas difícil de implantar no rígido sistema educacional brasileiro, não é? Nem tanto. "A homogeneidade não é obrigatória para as escolas - e é a pior palavra que podemos usar para resumir um espaço de aprendizagem", diz Pilar Lacerda, ex-secretária de Educação Básica do Ministério da Educação. Ela lembra que a Lei de Diretrizes e Bases de 1996, que rege a educação nacional, prevê a autonomia das escolas na elaboração do seu projeto pedagógico, entre outras aberturas. Ou seja, o Brasil já tem uma porta aberta para a experimentação. Tanto que já existem escolas do tipo no país. O que falta, como acredita José Pacheco, é conhecer, valorizar e divulgar essas novas práticas.
E às vezes nem é preciso criar uma nova escola do zero. Pequenas atitudes dos professores que se mobilizam dentro dos colégios tradicionais já produzem impactos significativos. É o caso de Caroline da Silva, aquela que, no começo desta matéria, se impressionou com o analfabetismo de seus alunos no fim do ensino fundamental. A professora organizou um pequeno festival na escola, com apresentações de música e dança, oficinas de origami e mágica, entre outras atividades. Organizando tudo, descobriu que havia um piano abandonado em uma sala fechada da escola. "Procuramos a chave e vimos que o instrumento não estava quebrado, apenas desafinado", diz. Com a ajuda de uma aluna que sabia tocar, o piano virou uma grande atração do evento. Com o pouco que tinha, ela incentivou outra prática valorizada nas escolas inovadoras: a de aprender com o corpo inteiro, não apenas com a cabeça.
A iniciativa mostra que atitudes simples e baratas podem ensaiar uma nova melodia em nossas desafinadas escolas públicas. Valorizar essas atitudes pode ser a chave para reverter um triste indicador de nossa educação. Um em cada quatro alunos que entram no ensino fundamental abandona os estudos pela metade. Entre os 100 países com maior índice de desenvolvimento humano, o Brasil tem o terceiro maior índice de evasão escolar. Aumentar o salário dos educadores, essas pessoas com o potencial de operar pequenas revoluções e mudar nosssa realidade, seria justo. Mas reinventar a escola pode não depender tanto assim de dinheiro, e sim de mais disposição para pensar a escola de um jeito diferente.

Mais dinheiro para a educação

O Brasil precisa investir melhor o dinheiro que destina à educação. Mas também é preciso investir mais. O piso nacional dos professores que ensinam o bê-a-bá é de R$ 1.560. É o pior salário do país, entre as carreiras de nível superior. Hoje, eles recebem em média apenas 59% do que ganham outros profissionais com faculdade.
"O salário e o plano de carreira são primordiais. Estamos perdendo educadores", diz Jamil Cury, professor da pós-graduação em educação da PUC-MG. O Plano Nacional de Educação, em discussão no Senado, exige que se invista 7% do PIB nos próximos cinco anos e 10% até o fim da década. Seria um bom reforço para diminuir a diferença de investimento por aluno que existe entre o Brasil e países mais desenvolvidos.

Sem dinheiro

Um único estudante americano recebe o mesmo investimento que 4,4 brasileiros.

Investimentos em educação por aluno

1º  Luxemburgo - US$ 19.964
  Noruega - US$ 13.066
3º  Estados Unidos - US$ 11.859
29º  Brasil - US$ 2.653
30º  México - US$ 2.278
31º  Turquia - US$ 2.008

OVNIs no Brasil


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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Cometa Jacques brilha e pode ser visto nas pré-manhãs!

     Se você tem um horizonte nordeste limpo e livre de poluição luminosa, não perca essa oportunidade. O cometa C/2014 E2 Jacques está ali, a sua disposição e poderá ser visto com um pequeno binóculo a partir das 4 da manhã. O cometa foi descoberto pelos astrônomos brasileiros Cristóvão Jacques, Eduardo Pimentel e João Ribeiro de Barros na noite de 13 de março de 2014, a partir do observatório SONEAR, localizado na cidade de Oliveiras, em Minas Gerais. Desde então diversos observadores passaram a acompanhar o objeto e fotografa-lo. Para saber mais acesse http://tinyurl.com/n4uw458


Cezar Lattes, o brasileiro que quase ganhou o Nobel

     
     O Brasil nunca ganhou um Nobel, o mais cobiçado prêmio internacional, praticamente um atestado de genialidade para quem ganha. Porém, o físico brasileiro Cezar Lattes (1994-2005) é considerado um dos mais injustiçados da história do Prêmio Nobel, já que ele fez uma importante descoberta, mas quem ganhou o Nobel de Física foi seu chefe, o americano Cecil Powell, que em nada ajudou nas pesquisas. Conheça um pouco desse grande cientista brasileiro: http://super.abril.com.br/ciencia/premio-nobel-foi-quase-445613.shtml